Ainda hoje vemos a pouca representatividade de mulheres ocupando cargos públicos, sejam eles elegíveis ou não. Ainda parece que vivemos no século passado neste quesito.
Ao mesmo tempo, quando comparamos, realmente, com o século passado vemos que alguma coisa mudou. Nem de perto, as mulheres estão salvas do machismo na política, mas parecem que deixaram de só apanhar e começaram a bater, a reagir, a se posicionar.
Muito embora ainda tenham que derramar sangue, sangue próprio. Marielle: presente!
Fonte: desconhecida. |
Ainda há muito o que temer. Ainda temos muitas conquistas para alcançar, muitas batalhas para travar.
- Dupla jornada de trabalho;
- Salários 30% menores;
- Sexualização demasiada do corpo feminino;
- Ser vinculada a qualquer tipo de incompetência;
- Mulheres negras sofrendo triplamente o que uma mulher branca já sofre;
- ETC.
No final das contas o balanço geral é bom ou ruim?
Vejamos:
Bem, o balanço é otimista. Devagar mas otimista.
Não tinha-mos como imaginar que mulheres adquirissem o direito a dizer quem elas escolheriam para representa-las. Há um século atrás isso era inimaginável. Ser representante (entrar para a política) então... era caso para outra humanidade.
Enfim esta outra humanidade chegou, mas ainda precisamos de outra humanidade que de fato reconheça que mulheres não têm nenhum ônus em relação aos homens. Que um falo não torna ninguém mais capaz. Pelo contrário, a eficiência das mulheres nos ambientes públicos é de fazer inveja até ao mais machista dos homens.
Parabéns para todas as minhas leitoras!
Leitores, essa luta também é nossa.
À plus tard.
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